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Como passei a acreditar no destino

  • Conto erótico de jovens (+18)

  • Publicado em: 03/08/17
  • Leituras: 995
  • Autoria: roch23
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Eu sempre fui um cético quando o assunto era destino. Sempre acreditei que a nossa história era construí­da através de nossas escolhas e, de fato, ainda acredito que sim (parcialmente). Porém, algo me fez contestar o que eu julgava como incontestável na minha concepção: o destino.

A vida de um universitário não é nada fácil; aula, estágio, provas, trabalhos e congressos. A parte boa disso tudo é que você acaba por conhecer muita gente bacana. Em um desses congressos (que nada mais é que encontros com pessoas da mesma área de estudo de todas as partes do paí­s) eu pude conhecer a pessoa que, mudara minhas certezas. O fato é: nunca nos encontramos no tal congresso. Pude conhecer João pelo grupo do whatsapp que criaram somente com alguns estudantes que foram ao "Intercom".

Por acidente pegaram uma foto minha no Instagram e colocaram no tal grupo. Estava na praia e, a foto era simplesmente eu de sunga branca com um boné cinza, óculos escuros, olhando para aquela imensidão do mar. João logo comento elogiando a imagem, ele não sabia que eu estava no grupo. Educado que sou, pedi obrigado no privado e daí­ começamos a conversar.

Passamos muitos dias conversando, mas as 10h de viagem da minha cidade para a de João fazia com que os assuntos fossem escassos, cada vez mais. Tirando o jornalismo, aí­ era assunto para muitas horas de conversa. Mas ele (o assunto) acabou e passamos um tempo sem nos falar. Credito isso à nossa rotina quase que industrial.

Há pouco falei que não acreditava muito no destino, mas isso ficou no passado. Fazia tempo que não recebia ao menos uma mensagem do João, até que ele mandou.

-Estás na Universidade?

-Sim.

-Estou indo aí­. Minha Universidade vai participar do Encontro.

(O encontro no qual João se referia era de um canal de televisão com a Universidade que estudo).

-Nossa, que legal! Já chegou?

-Cheguei ontem, a gente se vê?

-Ah, claro que sim.

(Meu plano era: levar João nos muitos pontos turí­sticos que conhecia da minha cidade e, obviamente, ficar com ele. Porém, ainda viria o balde de água fria)

-João, posso te levar onde vou sempre com uns amigos. Podemos beber um bom vinho, jogar conversa fora e depois te deixo onde estás hospedado.

-Rodrigo, não vai dar. Conheci um pessoal daí­ em São Paulo e estou ficando com uma dessas pessoas. Combinamos de sair. Desculpa!


Confesso que fiquei chateado, mas faz parte da vida, não é mesmo? O impressionante era que nos cinco minutos que falei e ele respondeu, eu tinha criado muitas expectativas; todas elas reduzidas a pó. A hora passa e, com ela, chega o momento do encontro. João chega e fala comigo, estava completamente nervoso, mas agi como se o encontrasse todos os dias, com indiferença. João é magro, aproximadamente 170cm de altura, olhos verdes, branco e cabelo liso. Realmente um dos homens mais bonitos que já havia visto. Os debates estavam rolando e estava chegando ao fim. João tinha deixado o celular carregando onde trabalho e fui pegar pra ele. Aproveitei e mostrei onde passo todas as manhãs. Quando estávamos saindo, deixei o orgulho de lado e lhe pedi um beijo. Nos beijamos alí­ mesmo, por sorte ninguém passou no local naquela hora. No outro dia seria o último dele na minha cidade. Depois do encontro, fui me despedir dele, pois não sabia quando o encontraria novamente. Com um abraço apertado dei tchau, mal sabia eu que aquela não seria a última vez.

Sexta-feira é dia de futebol e fui jogar com amigos. Nunca deixo meu celular ligado, mas decidi fazer assim naquela noite. Então, quando perdi uma partida fui olhar o meu whatsapp e para a minha surpresa havia duas ligações perdidas nele. Era o João. Ele havia perdido o ônibus de volta pra casa e estava sem ter onde dormir. Apesar de ter levado um baita bolo eu não poderia deixá-lo naquela situação. Ofereci então a minha casa para ele dormir. Levei João e ele dormiu no meu quarto. Apesar de ser de Escorpião e adorar sexo, eu não queria tentar nada para não parecer que estava me aproveitando da situação, me controlei até que:


-Rodrigo? Estás acordado?

-Agora sim, João!

-Me beija.

A partir disso nos beijamos loucamente como se o mundo fosse acabar naquele instante. O destino queria que aquele momento se tornasse realidade. Tirei a camisa que ele estava vestindo e beijei seu corpo todo e ele fez o mesmo. Desliguei o ventilador e deixei fazer calor mesmo, queria aquele momento por inteiro. Tiramos nossas roupas e pude ver seu corpo bem definido. Beijei seu pescoço e o vi virar os olhos de prazer. Minha barba passava pela pele dele e ele suspirava ainda mais até que comecei a penetrá-lo e o via ainda mais com prazer. Aquilo se repetiu por boa parte da noite. No dia seguinte tivemos que disfarçar para a minha famí­lia, encarar como se nada tivesse acontecido. E no final do dia, o deixei na rodoviária, antes de pegar o ônibus, nos beijamos em tom de despedida e tomei meu rumo, quando olhei para trás, ele não estava mais lá, havia ido embora.

*Publicado por roch23 no site climaxcontoseroticos.com em 03/08/17.


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