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Minha Iniciação

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 14/06/17
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  • Autoria: Nice40
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Roma, Agosto de 2010


Vivo aqui já há dois anos. Estou muito feliz em viver esta Itália belí­ssima. Mas por outro lado, sofro com as saudades do Brasil, de todos os amigos queridos. Saudades também de certa pessoa especial.


Muito especial!...


Uns anos atrás amiga aí­ no Brasil me indicou que buscasse ler contos publicados em sites de contos eróticos. Ela me dizia que eu era muito bitolada, muito certinha. Descobri que ela estava certa!...


Comecei a ler contos e relatos de aventuras sexuais. Muitos eram mal escritos, mas antes que desistisse, fui encontrando gente com textos de qualidade. E esses textos mexeram comigo.


Agora deu-me uma enorme vontade de escrever e relatar uma experiência que me abriu um mundo novo de prazer. O que se segue é real, acreditem-me, é absolutamente real:


Lendo os textos em sites como este, encontrei um que me deixou sem respirar.


Li várias vezes, e como o autor assina postando seu e-mail, acabei não resistindo a tentação de lhe escrever. Para minha surpresa, ele logo me respondeu. Começamos a nos corresponder, trocar idéias. Ele sempre de forma muito educada e cavalheiresca, denotando ter muita cultura. Mas deixando no ar que algo mais poderia haver, se eu realmente quisesse.


Sim, eu descobri que queria. Fui vencendo todos meus receios e medos.


Até que um dia finalmente iria acontecer!


Até que enfim eu estaria nas mãos dele.


Nunca soubemos os nomes um do outro. Decidimos nos chamar pelos nicks que usavamos na net. Não seria um caso, seria vivenciar fantasias.


Eu aprendi que nomes normais nós temos para o marasmo da vida cotidiana.

Mas às vezes algumas de nós encontra em alguém um parceiro para sermos aquela mulher cheia de desejos e sem medo de vivê-los que vive dentro de todas nós. Basta o momento certo, e claro, a pessoa certo surgir na nossa vida.


Deixe-me contar do iní­cio:


Nos conhecemos num chat. Primeiro ficou aquela cumplicidade de sermos pessoas maduras e com uma formação cultural, se me permitem a falta de modéstia, bem acima da média. Qualquer conversa nossa sempre se estendia, rolando por inúmeros assuntos, sem jamais beirar o tédio.


Depois, pouco a pouco o tema da sensualidade se foi insinuando. Coisa que eu nem me dava conta, mas estava lentamente sendo seduzida.


Ficamos quase 6 meses só no MSN e nas conversinhas pelo telefone. Ele sempre ligava de manhã cedo, quando ficava só em casa - ele também é casado, como eu - e foi cada vez mais me levando a loucura com aquela voz de locutor de FM me falando. Sentia que ele me testava, ousava pouco a pouco, e logo me dizia as coisas mais quentes possí­veis.


Sim amigas: só naquela entonação de voz ele foi me arrancando os maiores gozos. E claro, foi me ensinando a fazê-lo também gozar. Passei a me preparar para receber suas ligações. Ficava nua na cama aguardando... Ele me incendiava, quando eu sentia que tinha o poder de arrancar, do outro lado da linha telefônica, o leite quente do sexo daquele homem que me molhava tanto.


Se me contassem antes que eu, uma mulher dita séria, casada, empresária e professora universitária, um dia estaria quase todas as manhãs fazendo sexo pelo telefone com um homem que jamais tinha visto, acharia um absurdo. Muitas de vocês talvez ainda duvidem da validade dessa experiência. Mas muitas que me lêem vivem ou já viveram isso. E sabem como pode ser uma saborosa forma de irmos nos conhecendo.


A delí­cia de sem tomar riscos, aprendermos a lidar com os desejos um do outro.


Eu sempre fui uma mulher muito recatada com as palavras. O máximo de palavrão que conseguia dizer era "merda" e isso ainda só em determinadas situações. Pois ele foi me levando, foi me ensinando que existia uma devassa escondida dentro de mim.


Primeiro usava o termo mais recatado "devassa". Depois, passou a me chamar cruamente de "PUTA". No fim, eu comecei a me identificar assim para ele cada vez que nos falávamos ao fone. Ligava e dizia-lhe:


- Bom dia, querido. Pode falar com a tua puta agora?


Olhem aí­ como fui mudando...


Sim, amigas, como mudei:


Quando menos percebi, já estava dizendo a ele coisas como "minha buceta está em brasa", que queria "sentir o seu caralho todo no meu cuzinho", que queria "beber sua porra toda"...


E queria MESMO!...


Foi então que ele me passou a segunda fase da doutrinação que me fazia. Começou a me ensinar da escrava ávida por um SENHOR que existe em toda mulher sem medo da própria sexualidade. Não sei se todas concordam comigo, mas todas as amigas que se aventuraram nessas sendas de lá não querem sair nunca mais...


Ele me fez perceber que eu tinha essa coisa de ser submissa, de querer e ter um prazer enorme em me entregar totalmente aos comandos de um homem que se tornava meu dono e SENHOR.


Ele foi me seduzindo sem pressa, com carinho, mas sempre com mão firme. E começando a me fazer desejar não apenas por ser possuí­da por ele, mas também por sentir o vigor das suas mãos me batendo para que eu soubesse que era sua. Das suas palavras humilhando a mulher recatada do cotidiano que sou para aprender e libertar a escrava puta que sempre existiu adormecida em mim.


Que ele despertou...


O desejo já era real. Mas era difí­cil nos acharmos para nos vermos. Ambos casados, ele até, como é consultor independente, autônomo, não tinha dificuldades, mas eu, com aquelas dezenas de aulas na Universidade e meus alunos orientandos quando não estava em aula, não achava nunca tempo.


Até que um dia finalmente nós tivemos um café, para nos conhecermos. Fiquei perdida de desejo. A voz, as palavras já me inundavam de tesão. Agora vendo-o, homem maduro, olhos castanho-claros muito expressivos, aquele cabelo castanho com mexas grisalhas, algo mais comprido que o usual, lhe dando um aspecto jovial e algo iconoclasta. E aquela barba, que eu olhava e imaginava roçando na minha pele nua...


Durante dias e dias, a somatória daquela imagem dele, somadas a todas as situações excitantes vividas antes ao telefone, me fizeram insistentemente buscar a me satisfazer solitáriamente. Me masturbava como uma adolescente...

Até que o dia chegou.


Para mim foi mais fácil marcar no Lar Center. E ele - que safado... - logo descobriu que havia um motel ali a apenas duas quadras...


10 da manhã. Ele não dirige, e tive que ir com meu carro, imaginando com uma certa delí­cia que iria buscar um garoto de programa.


Me ligou naquele dia de manhã cedo. Ele meu SENHOR, eu sua escrava, me deu sua primeira ordem. Teria que ir de saia e blusa ou vestido, saltos bem altos, mas estava proibida de usar lingerie. Nem soutien, nem calcinha.


Já esperava por isso...Me confortou saber que terceiros não perceberiam, pois só iria apanhá-lo no estacionamento, mas foi uma torturinha gostosa no percurso até lá imaginar que os homens nos ônibus poderiam olhar e ver algo... rs...


Cheguei e ele estava lá. Entrou no carro. Fui beijá-lo, mas ele me advertiu:


- Tudo a seu tempo!....


Perguntou se estava cumprindo as ordens. Não deu tempo de responder. Colocou a mão entre minhas coxas e avançou. Me encontrou toda molhada. Ele sorriu, com aquele sorriso que me derrete...


- Vamos, nosso motel é aqui perto...


Chegamos lá, ele saiu e baixou a cortina da garagem e me mandou tirar toda a roupa ainda dentro do carro.


Ali? Eu me assustei um pouco. E se algum funcionário me visse?


- Funcionário de motel sabe o que você está aqui pra fazer - o safado me respondeu às gargalhadas.


Pode?


Pois pode. Deixei a blusa de seda, que deixava os bicos eriçados dos meus seios evidentes e saia de lãzinha no banco do carro e saí­ vestida de saltos altos.


E mais nada...


Confesso amigas, achem-me louca se quiserem, mas podem acreditar que ali, naquele momento, a professora séria estava longe. Eu já era outra. Tão outra que lhes juro que até me dava vontade que os funcionários me vissem.


Modéstia à parte, iam gostar muito...rs...


Lá estava eu toda nua, de salto alto, deixando a bunda mais empinada ainda (sempre foi um dos meus pontos fortes...rs...) e aguardando as ordens do dono.


- Vamos subir!


A escada era mal construí­da, com degraus mal espaçados. Imaginem subi-la louca de tesão, nua, com saltos altí­ssimos.


E mais um detalhinho: assim que cheguei ao primeiro degrau, ele colocou sua mão entre minhas coxas e dois dedos me penetraram. E quando subo mais um pouco, sinto um polegar pressionando meu anus. No meio da escada, o polegar também tinha entrado.


Foi assim que entrei no quarto, e lá ele me fez andar para lá e para cá, me ensinando a rebolar cada vez mais, me dizendo com aquela voz sussurrada que eu ali não tinha mais nome.


Que ali eu era uma puta.


A puta dele...


Me mandou ficar de frente para a parede, as mãos apoiadas sobre a cabeça, as pernas bem separadas. Me colocou uma venda nos olhos e me mandou que aguardasse.


Ouvi que ele se despia. Estava louca de vontade de vê-lo, aquela venda naquela hora me frustrava um pouco. Não podia aceitar que a visão daquele pau duro, aquela rola que eu desejava tanto, me era negada. Mas ordem é ordem.


Então ouço seus passos. Sinto sua respiração na minha pele. Sinto que ele perscruta toda minha intimidade, o que me deixou doida. Quero falar um monte de coisas, mas sei que ele me quer calada.


- Quem é você? - me pergunta, fazendo-me saber que vai começar.

- Sou sua!

- Minha o que?


Uma palmada vigorosa vibrou na minha bunda! Sinto a pele ferver, sinto que seus dedos deixaram-me uma marca rubra. O calor na minha pele me queima. Mas por dentro, eu queimo mais ainda...


- Como é?


Mais uma palmada, outra e mais outra. Sinto cada vez menos incomodo na dor. Percebo o quanto desejo que meu macho continue. A cada palmada que recebo sinto que sou mais sua. A cada golpe, meu desejo de ser toda desse homem se torna maior.


O ritual continuou até que ele arranca de dentro de mim minha rendição incondicional. Quem imaginaria a professora quase gritando uma frase assim, falando como uma mulher de rua? Pois era eu mesmo que gritava com prazer algo como:


- Sou tua escrava meu SENHOR! Minha boca, meus seios, minha buceta, meu cu são para teu uso. Venha fartar-se de mim, faz de mim a puta do teu caralho!


Pois é: espero que não se choquem, pois foi assim que me rendi. E dizer essas palavras ali, dessa forma, foi como ele havia me dito que seria: uma libertação. Eu não tinha mais medo de nada. Meu corpo se consumia de desejo. Entregar-me ao meu senhor era imperativo!


Sem pruridos ou falsos joguinhos, eu estava ficando pronta para servir meu homem.


Ele gostou da rendição. Mesmo vendada, podia sentir a enorme ereção que me rondava.


- Pois vou agora te fazer a minha puta. Sabe que como puta, suas atribuições e deveres são especiais...


Nada mais me disse.


Então sinto que apanha minha cintura e sinto meu anus pressionado. Ele deve ter passado lubrificante no membro, mas mesmo assim a penetração foi difí­cil. Eu raramente fazia sexo anal - meu marido nas vezes que tentamos sempre fora algo desajeitado. Senti como se um ferro quente me queimasse, mas para minha surpresa, eu agora celebrava essa dor.


Eu logo compreendi que minha iniciação não poderia ser feita de forma romântica e suave. Só o vigor do macho me tomando da forma mais proibida iria me libertar, me tornar uma escrava, pronta, livre - nessa deliciosa contradição - para viver o prazer absoluto.


Pouco a pouco aquela dor se transformou em um calor vulcânico. Lá estava eu de pé, vendada, sendo sodomizada sem maior cerimônia. Sem sequer ter visto o pau que agora entrava nas minhas carnes. Que aliás, eu podia sentir que era de muito bom tamanho...


Queridas, nunca tive um gozo daqueles. Quase desfaleci perdendo as forças. No fim ele teve que me segurar para que não caí­sse, até que me inundasse com um jorro quente que me enlouqueceu totalmente quando o senti dentro de mim.


Fui iniciada!


Agora eu sabia que queria ser tudo para ele. Mais que isso, ele me ensinou que eu podia ser tudo. Nenhuma censura, nenhum medo poderiam refrear meus desejos.


Estava pronta para que meu SENHOR, um predador que me fez sua presa me usasse, batesse, humilhasse. Sim ... e como se fala numa hora assim, sem meias palavras:


Que me fodesse toda!


Muito...


Para resumir: Depois de sodomizada, pude experimentar o sabor - apimentado!...- de meu agora dono, brindada na minha boca sedenta com o calor da sua seiva de macho. Fui servida a ele com cerveja gelada na derramada na buceta, o que me deixou doidí­ssima.


Sim, queridas: tive aquele belo caralho me fodendo a manhã e iní­cio da tarde toda.


Inesquecí­vel!


3 da tarde, como combináramos, tí­nhamos de partir. Me mandou tomar banho. Demorou um pouco e apareceu no chuveiro, onde me aplicou um carinhosí­ssimo e excitante banho de espuma.


Quando saí­ do chuveiro vi que tinha ido até o carro e trazido minhas roupas, junto, um pacote com um fofí­ssimo conjuntinho de calcinha e soutien de malha bege.


Ele me sorriu. Sempre aquele sorriso de menino maduro safado:


- Eu preferia te trazer um conjunto de calcinha fio dental e soutien meia-taça, tudo transparente. Mas isso não seria coisa para uma empresária e professora universitária casada, uma mulher tão séria, voltar para casa usando.


Rimos ambos...


Meu SENHOR. Severo, exigente, culto.


E também atencioso e muito carinhoso...


Levei-o de carro até o metrô e fiquei vendo-o desaparecer na multidão.


Ah!... Naquela hora até pintou a vontade de ser só do meu SENHOR, de tê-lo só para mim.

Mas sei que não é assim. Sabia que não éramos um do outro, que talvez ele encontrasse outra, assim como agora eu estava livre para encontrar outro homem.


Conclui que era melhor que assim fosse. Pois desta forma, cada encontro que tivéssemos seria único.


Assim foi minha iniciação. Depois tudo seguiu num crescendo de intensidades durante mais de um ano, até que por razões profissionais tiver que vir para a Itália, onde fico ainda mais dois anos,


Que saudades!





*Publicado por Nice40 no site climaxcontoseroticos.com em 14/06/17.


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