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O Segundo Corpo

  • Conto erótico de casual (+18)

  • Publicado em: 31/05/17
  • Leituras: 1024
  • Autoria: anterafemme
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- Você está tão nervosa assim?


Ela assentiu com a cabeça, ele chegou mais perto, a segurou pelo rosto e beijou.


- Isso ajuda?


A lí­ngua dele era ousada, invadiu sua boca e, sem pedir licença, seu corpo relaxou.

Ela disse baixinho, saiu quase como um sussurro, sem querer:


- Bastante.


O beijo continuou, ela adorava aquele jogo e queria ganhar pontos com a provocação, mas, daquela vez, o controle era dele.

A boca passou para o pescoço, as mãos para os botões do casaco dela.

Por baixo apenas a lingerie que ele havia escolhido mais cedo.


- Só isso? - perguntou com um semisorriso e olhos gulosos.


De novo ela assentiu, dessa vez sorrindo.

E então começou ela se soltar quando ele a deitou, ainda a beijando e sempre com aquele tom de atrevimento de quem pega algo que não é seu.

A ordem das coisas se embaralhariam um pouco na lembrança dela: o momento exato em que ele colocou a música, a hora em que ele tirou a roupa ou a hora em que ela percebeu que deveria tirar o casaco.

Era uma presa, encurralada por vontade própria pelo predador.

As lembranças voltariam com clareza para o momento em que ele a despiu de uma das poucas duas peças que ela usava, com uma habilidade tão surpreendente que a fez comentar.

E então a boca gulosa aproveitou daqueles seios, fartos e doces, literalmente adocicados, fazendo parte da segunda surpresa que ela não sabia se ele iria perceber ser proposital.

A mente dela registraria a avidez daquela carí­cia, torcendo para que isto pudesse ser replicado um dia.

A boca dele desceu provocativa, chegando muito perto de lambê-la onde ela tanto desejava. Mas não ainda.

Apenas algumas brincadeiras, próximas, tão próximas que a fizeram começar a gemer aquele som que estaria presente boa parte da noite.

E então ele finalmente chegou à sua boceta, cuidadosamente preparada para ele.

A lí­ngua dele a percorreu forte, nada suave, enquanto suas mãos seguravam o corpo da fêmea que se contorcia sob suas habilidades.

E então ele parou, tirando-a do devaneio:


- Eu não sabia que a sua buceta era tão gostosa.


Ela se sentiu molhar um pouco mais, orgulhosa do elogio, mas levemente frustrada por ter seu prazer interrompido.

Ele afastou sua calcinha para o lado e voltou a sorver aquela fonte que começava a minar em resposta aos seus esforços.

No entanto chegou a ela, inesperadamente, o receio do seu corpo, e qual não foi sua surpresa quando ele o percebeu. Percebeu e pediu para que ela desencanasse disso.

Pedido atendido. E o relaxamento e a liberdade a trouxeram próxima do primeiro orgasmo da noite.

Ela o avisou.


- Se solta, eu estou aqui pra isso - ele respondeu.


Então ela perdeu o pudor e gozou, respondendo àquela lí­ngua safada e aos dedos pouco delicados que a invadiam.

Dominando o quarto ele a virou, de 4, arrebitando sua bunda e abaixando suas costas, dirigindo com maestria aquela cena pervertida em que ela ficava toda aberta e exposta à sua vontade, mas por seu próprio querer.

A expectativa dela foi saciada quando ele a lambeu naquela posição, segurando-a e penetrando com o dedo aquele local pouco explorado.

E o misto das sensações era tamanho que ela tentava em vão desvendar como seu corpo estava sendo tomado. "De onde vinham os estí­mulos, como ele fazia?".

Não importava, ela se entregou, ele sabia o que estava fazendo.

A sequência das coisas não seria muito clara, outra vez, mas ela recordaria o momento em que ele se sentou e ela questionou se poderia retribuir.


- Você quer?

- Eu nunca faço algo que eu não quero.


Ela sabia que sua habilidade era pouca, mas já estava despudorada, e disso se gabava: nessa hora não tinha pudores.

Então começou a passar sua lí­ngua levemente nas bolas dele, e sentiu-se grata quando o viu reagir.


- Me escuta. Olha aqui - ela olhou - você vai me obedecer. Ok? Senão eu vou gozar antes do que eu pretendo.


E o peito dela arfou de alegria. Sim, era capaz de fazê-lo gozar chupando daquele jeito. Sim, obedeceria. Talvez fosse boa, como tanto ansiava ser.

E sua boca inexperiente trabalhou ainda mais para dedicar-lhe prazer.

Lambeu sua extensão. Tentou colocá-lo todo na boca. Precisava olhar para ele, para memorar a expressão que sua boca poderia causar-lhe.

Usou as mãos para masturbá-lo num trabalho conjunto de vai-e-vens, lí­ngua, saliva, sexo!

Sem aviso ele puxou o pau para si. Ela se sentiu como se tivessem roubado-lhe um brinquedo interessantí­ssimo.


- Precisei parar, eu estava quase gozando.


Novamente orgulhosa, depois, mais memórias embaralhadas. Ela se recordaria dele colocando o preservativo e pedindo se podia penetrá-la - como se já não soubesse a resposta.

E então ele entrou. Absurdamente tão fácil, tão igual e tão diferente sentir outra pessoa dentro de si, ela pensou.

Sentiu seu pau entrando fundo, por vezes rápido, outrora devagar, mas sempre muito bem recebido. Falou palavrões no auge do prazer que sentia e pediu-lhe:


- Mete na minha buceta, vai.


Então gozou pra ele, molhando a cama, seu membro, e riu. Teria ele sentido?

Ele ficou quase parado, mas ainda dentro dela, e, talvez sem querer, a tocou em algum ponto extremamente prazeroso, diante do que ela voltou a gemer - não pode agora recordar as palavras que disse, talvez coisas sem sentido, talvez tenha lhe pedido pra não sair de dentro dela - e gozou de novo.

Então ele avisou que havia gozado também, e a forma como podia fazê-lo em tão completo silêncio permaneceria sendo um mistério.


- Eu não desobedeci você.

- Não, mas não consegui me segurar com você me apertando desse jeito.


Orgulho novamente.

Ela o lambeu de novo, ansiosa para o iní­cio da próxima rodada, quando, ainda que não soubesse, ela gozaria mais algumas vezes, sentindo-o penetrá-la quase que rudemente, porém com a dose certa de delicadeza. De fato, como ele já lhe antecipara, ele fazia amor com força e fodia com carinho.

Safados, desfrutaram um do corpo do outro até quando, já próximo ao fim, ele a avisou de que iria gozar e pediu se podia fazê-lo no corpo dela.


- Onde você quer? - ela perguntou.


Ele sorriu, diante da constatação de que ela era mais safada do que se podia supor.

Então, atendendo ao pedido feito, ela se ajoelhou, secretamente receosa, e aguardou a iminência do orgasmo dele, ainda em dúvida se de fato gostaria daquilo.

Mas, ao sentir o jato quente atingir-lhe vagarosamente o rosto, ela sorriu. Quase pediu mais, e com grata surpresa sorriu ainda mais quando ele bateu suave e com cautela o pau no rosto dela, dando vazão um dos pensamentos indecentes que teve ao longo do dia antes de encontrá-la. Satisfeita e surpresa por gostar de recebê-lo assim, ela ainda tentou abocanhá-lo, e lambeu gota a gota o que era possí­vel.

Depois, ela teria para recordar o banho no chuveiro, os corpos nus, desfrutando a proximidade não í­ntima, e a sensação de satisfação que se apoderou do seu corpo quando ele a segurou pelo pescoço com a pressão certa - e como era bom nisso - enquanto distribuí­a beijos no seu pescoço e sua nuca. Uma palavra para aquele beijo: foda! De fato ele dominava.


Ele sabia que era o segundo a fodê-la e pode provar várias doses daquela inexperiência curiosa. Para ela, a noite trouxe conhecimentos encantadores sobre si; por fim, se viu pervertida, ansiando com gula por mais novidades, o mais breve possí­vel.

*Publicado por anterafemme no site climaxcontoseroticos.com em 31/05/17.


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