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Amigo virtual pt. 2

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/05/17
  • Leituras: 2300
  • Autoria: escarlate
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Acabou que nunca confessamos, mas Gil e eu, dia ou outro, nos masturbavamos um para o outro. Ele ria quando conversávamos sobre isso. Dizia que eu havia corrompido ele. Infelizmente, mudamos de casa e fiquei alguns dias sem Internet. Sentia tanta saudade dele e das nossas conversas! Estava para pirar quando, finalmente, depois de doze dias, pude ficar online.

Havia umas trezentas mensagens dele. A última da noite anterior dizia:

"Realmente estou ficando louco. Não imaginei que sentiria tanta falta da sua loucura, das nossas conversas e momentos. Eu nunca pensei em realmente ficar com alguém. Ficar, namorar, transar. Você é completamente doida e eu me apaixonei por você sendo exatamente assim. Não To aguentando. Quero te ver. Mas só pela web não tá dando pra matar a vontade. Me espera. "

Meu coração deu um pulo. Ele não estava online. Liguei para ele, mas não atendeu. Eu estava ficando realmente apavorada e ansiosa. Não consegui falar com ele o dia inteiro. À noite não tinha como fugir da aula. Fui para o curso com o coração na mão.

No intervalo da aula, recebi uma mensagem. Era dele.

"Você não acha que exagerou no tamanho dessa saia não? Está muito curta! "

Meu coração deu um pulo. Como ele sabia que eu estava de minissaia? Andei pelos corredores da faculdade, procurando algo que não sabia o que era.

"Tic tac... o relógio está correndo, moça. Volte para a sua aula, Acabou o intervalo! :p "

Aquele emoction me dando lí­ngua me fez rir. Ele estava brincando comigo descaradamente. Respirei fundo e fui para a sala. Mais tarde, em casa, falaria com ele pela web.

Quando a aula terminou, saí­ com um colega em direção ao bar que ficava no fim da rua. Ele me ofereceu uma dose de vodka. Ficamos conversando. Em determinado momento, Meu celular tocou. Era Gil. Ele desligou mas vi que havia uma mensagem dele.

"Bebendo? E quem é o fulano aí­? "

"Para com essas brincadeiras... Estou em casa :p ".

"Está, é? Legal... Liga a web. "

"Não vou ligar. Estou ocupada. Até mais tarde. "

Voltei a dar atenção ao meu colega. Estranhei porque o celular não tocou. Não vibrou. Até conferi para ver se havia chegado mensagem. Nada. Roger era gatinho, mas não sabia conversar.

- Licença....

Ouvi atrás de mim. Aquela voz... Virei de vez e o vi. Gelei dos pés à cabeça e fiquei sem reação alguma.

- O quê...???

- Pode se levantar? Pretendo te abraçar!

Ele sorria. Aquelas covinhas charmosas lindamente pintadas em seu rosto. Eu me levantei surpresa e sem voz ainda. Ele me abraçou. Aquele abraço me fez sentir fora de órbita por alguns segundos.

- Oi!

Eu estava desconcertada. Lembrei de Roger e os apresentei.

- Ah, esse é o fulano!

Gil estava sendo irônico.

- Podemos ir? Quero aproveitar as horas que tenho com você.

Pedi desculpas a Roger e saí­ com Gil.

- Estou decepcionado! Venho de longe pra te ver e te encontro com um fulano bebendo!!!

- Porque não me avisou que vinha??

- Porque queria fazer uma surpresa! Óbvio!

- Então não me culpe!

- Estava com saudade! Queria te ver. Precisava te ver! Não tá ficando com aquele bombado, né?

- Claro que não!

- Seria difí­cil competir com tanto músculo!

Eu ri.

- Não precisa competir. Você ganha a quilômetros dele.

Ele me olhou de um jeito tão fofo que me calei.

- Obrigada por ter vindo. Desculpe pela reação estranha, fiquei surpresa.

- Então alcancei meu objetivo.

Ele parou na minha frente.

- Oi de novo...

Eu o abracei. Enterrei a cabeça em seu pescoço, enquanto suas mãos acariciavam minhas costas. O perfume dele me deixou enlevada.

- Que vontade de te beijar...

- E porque não beija? - Eu sorri.

-Aqui? - Gil arregalou os olhos.

- E onde queria?

- Num lugar mais reservado...

- Com uma cama, talvez?

Ele ficou vermelho.

- Nossa... Não me faça essas propostas. Sou tí­mido....

Ele me olhou e não encontrei nada de timidez em seus olhos. Havia um brilho, um fogo que eu nunca havia visto.

- Tão tí­mido... Não vi essa timidez quando estávamos conversando pela web...

Gil ficou vermelho e baixou a cabeça, sorrindo.

- Touché...

- Você quer ir pra minha casa?

- Hum... Que proposta interessante... Seus pais estão lá?

Eu ri.

- Estão sim. Queria me pegar sozinha?

- Eu não disse isso!

Ele agarrou minha mão e me fez segui-lo. Há uns duzentos metros estava uma moto.

- Você me diz onde é.

- Nada disso. Eu vou pilotando.

- Te dar a minha moto? Nem pensar!

- Então não te levo pra minha casa...

Gil sorriu. Me agarrou e me pressionou contra o banco da moto.

- Certeza que não quer me levar?

Eu sentia o hálito quente dele em meu rosto. Estava excitada e percebia que ele estava também. Eu não resisti e o beijei. Colei os lábios nele e mergulhei os dedos em seus cabelos escuros. As mãos dele subiam e desciam em minhas costas, indo até a altura do bumbum. Nossas lí­nguas se tocaram e ouvi um pequeno gemido dele. Nos afastamos suavemente e mordi de leve seu lábio inferior.

- Aff... Você é...

- Doida? Já me disse isso..

- Incrí­vel. Maravilhosa. Deliciosa. E extremamente pervertida!

Rimos juntos. Ele me passou a chave da moto.

- Hum... Vou conseguir tudo o que quero só com um beijo?

- Não abuse.....

Quando chegamos em casa, meus pais levaram um susto. Já havia falado de Gil umas trocentas vezes. Mas eles acreditavam que era apenas virtual. Meu pai o recebeu com alegria. Acho que estava aliviado por Gil não ser um bandido ou seqí¼estrador, mas apenas um cara normal.

Não sei se meus pais sentiram o clima que estava no ar entre Gil e mim. Sei que acabaram indo dormir e nos deixaram a sós. Sentei ao lado dele e encostei em seu ombro.

- Eu não tinha emoções fortes assim desde que aprendi a dirigir!

Ele sorria. Me abraçou. Beijou minha testa.

- E não lembro do dia que fiquei tão feliz com uma surpresa.

- Nem eu.... Não sei nem se já fiquei tão feliz.

Suspiramos juntos e rimos como reação a essa ação inesperada.

- Apesar da belí­ssima recepção dos seus pais e dos seus deliciosos beijos e abraços, não posso dormir aqui... Seria abusar demais...

Eu queria ele naquela noite. Mas entendi. Ele estava nervoso. As mãos frias denunciavam. Eu o olhei nos olhos e esperei. Esperei que ele tivesse a atitude.

- Você me transformou num pervertido... Não consigo olhar para você sem pensar... no que fizemos...

- No que faremos... - Eu corrigi.

- Não sabe o quanto estou ansioso e nervoso! - Gil sorriu.

- Eu estou do mesmo jeito!

- Estou pior... E você sabe o porquê...

- Só deixe rolar onque você tiver vontade. Faça o que desejar, do jeito que desejar...

- Certeza disso?

- Absoluta.

E ele me beijou. Violentamente, como quem tem fome e sede. Sua boca desceu pelo meu pescoço, beijando, mordendo. Uma das mãos descendo pelo meu decote, entrando por baixo da renda do sutiã. Gemi quando ele acariciou meu mamilo rijo. E Ele me apertou quando gemi.

- Meu Deus... Como eu quero você!! Não aguento mais!!

Me levantei de supetão. Ele ficou surpreso.

- Aqui não. Agora não. Não com meus pais lá em cima!

Eu ri. Ele concordou com a cabeça, sorrindo.

Quando arrancou com a moto, eu suspirei. Eu ia fazer uma surpresa para ele. E aí­ sim, satisfariamos nossos desejos.

*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 26/05/17.


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